Cooperação Brasil – África do Sul

Cooperação Brasil – África do Sul

Em 2004, em atendimento à solicitação da Secretaria de Minas e Metalurgia – SMM do Ministério de Minas e Energia - MME, o SGB apresentou uma abrangente proposta para cooperação com a África do Sul visando à capacitação técnica e à transferência de tecnologia, conforme a seguir:

  • Sensoriamento Remoto: aplicação da tecnologia hiperespectral (reflectance spectrocopy) na atividade de mapeamento geológico para reconhecimento de áreas potencialmente mineralizadas (e.g. depósitos do tipo phophyry copper).

  • Aerogeofísica: aplicação de novas tecnologias de processamento e sistema de software em aerogeofísica (airborne gravity gradiometre) em províncias e distritos mineiros.

  • Metalogenia: novas tecnologias e técnicas de prospecção mineral dirigidas para estudos genéticos de depósitos dos tipos:
    - níquel/PGM em áreas-alvo do tipo Bushweld (áreas reconhecidas como possivelmente favoráveis: Serra da Onça, S do Estado do Pará e regiões Chupinguaia e Corumbiara em Rondônia);
    - ouro associado a conglomerados pré-cambrianos, provável tipo Withwatersand (significativas áreas de ocorrência dos conglomerados Roraima, mineralizados em ouro, de idade do Proterozoico Superior, na Amazônia);
    - diamante associado à quimberlitos (áreas no Estado de Minas Gerais e na região Centro-Oeste); e
    - depósitos de sulfetos vulcanogênicos do tipo VMS (visible massive sulphide) em áreas na Amazônia e no Centro-Oeste, dominantemente.

  • Recursos Hídricos: otimização de métodos de prospecção de água subterrânea em aquíferos do tipo fissurado em ambiente de rochas cristalinas, em regiões do semiárido brasileiro.

  • Economia e Política Mineral: estudos estratégicos sobre tecnologias apropriadas e ações políticas dirigidas para prover o acesso da pequeno-média empresa de mineração ao mercado no contexto do desenvolvimento sustentável.

  • Economia e Política Mineral: avaliação econômica de depósitos minerais com ênfase à tributação e aos incentivos fiscais.

  • Gestão Ambiental: (i) programas de diagnósticos e recuperação de áreas degradadas por atividades antrópicas, em áreas de passivo minero ambiental e em regiões de atividades garimpeiras; e (ii) programas de diagnósticos de processos de degradação de áreas de riscos (landslide) de processos de desertificação.

  • Laboratório de Análises Minerais: colaboração no desenvolvimento e na transferência de tecnologia em métodos analíticos laboratoriais, tais como ICP, XRF, microprobe e isótopos radiogênicos e estáveis.

Não obstante os esforços empreendidos pelo SGB no sentido de viabilizar a presente proposta, a negociação foi interrompida.



  • Imprimir