Bacias sedimentares

A DIBASE desenvolve atividades de apoio técnico aos projetos da DGM nos campos da Estratigrafia, Paleontologia e Sedimentologia, tendo como foco principal os estudos relacionados à evolução das bacias sedimentares, cuja compreensão requer estudos multidisciplinares de sedimentologia, estratigrafia, paleontologia, geofísica, geologia estrutural e geocronologia. Tradicionalmente, a paleontologia (=PALE) integrou sua principal atividade dedicando-se ao estudo dos palinomorfos e outros microfósseis (bioestratigrafia). Nos últimos anos, tem procurado ampliar seu foco para o estudo de outros tipos fossilíferos (vertebrados e invertebrados) e para outros temas da paleontologia como a tafonomia (preservação de fósseis) e icnologia (vestígios de atividades de organismos tais como pistas, escavações e perfurações nas rochas).

Importância - Mais da metade do território brasileiro é constituído por regiões sedimentares, as quais representam bacias cratônicas com idades de deposição ao longo do Arqueano (4600-2500 Ma), Proterozoico (2500-541 Ma) e Fanerozoico (541 Ma ao Presente). Em adição àquelas da plataforma continental (marítimas), atinge-se um total de aproximadamente 78% do território nacional. Registram a história de evolução dos supercontinentes, dos principais eventos climáticos, dos períodos de glaciação (resfriamento) e de desertificação do Planeta. Também registram o desenvolvimento evolutivo da vida, dos microrganismos unicelulares (algas e bactérias) aos metazoários complexos, como a fauna de Ediacara (635-541 Ma), além da evolução da biota ao longo do Fanerozoico. As bacias sedimentares são potenciais receptoras para depósitos de água subterrânea (aquíferos), petróleo e gás, materiais para emprego na construção civil, fertilizantes e corretivos para solo, além de bens minerais como ouro, diamante, urânio, terras-raras, cobre, estanho, ferro, chumbo e zinco, dentre outras substâncias de grande interesse econômico.




Programas e Projetos

  • Buscar maior inserção do estudo de macrofósseis em projetos futuros do SGB;
  • Desenvolver e disseminar o uso de análises paleontológicas mais abrangentes, incorporando disciplinas como a Tafonomia e a Icnologia ao estudo sedimentológico e estratigráfico das bacias sedimentares;
  • A Base PALEO constitui o maior depositório de informações paleontológicas do País, reunindo mais de 31 mil registros que incluem os fósseis das coleções do Museu de Ciências da Terra - MCTer, Museu Nacional, de universidades e de projetos do SGB. Contudo, o maior desafio se encontra na espacialização dos dados em coordenadas geográficas, já que a maior parte dos registros históricos (cerca de 71%) antecede o emprego do GPS, sendo necessária a identificação de sua proveniência através de suas publicações originais à consolidação dos registros;
  • Projeto “Evolução Geológica e Metalogenética das bacias vulcanossedimentares do Ediacarano-Cambriano nas províncias Mantiqueira e Borborema (Sul, Sudeste e Nordeste do Brasil) ”. Objetiva o estudo de bacias no limite dos éons Proterozoico e Fanerozoico que compartimentam geosítios entre a tectônica deformacional neoproterozoica do Brasiliano e a instalação das grandes sinéclise fanerozoicas (Paraná e Parnaíba). Propõem-se ao estudo da evolução tectono-sedimentar, vulcanismo e sistemas minerais associados;
  • Possibilitar cursos e treinamentos à qualificação técnica e adequação dos pesquisadores em geociências do SGB engajados em atividades relacionadas às bacias sedimentares brasileiras, tendo em vista a compreensão da história geológica e de sua evolução, com ênfase na tectônica, nos ambientes de sedimentação, estratigrafia de sequências e depósitos minerais associados.

Produtos

Contato e Informações

Cleide Regina Moura da Silva (interino)
Chefe da Divisão de Bacias Sedimentares (DIBASE)
E-mail: cleide.silva@sgb.gov.br


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