Serviço Geológico do Brasil participa de seminário sobre diversidade de gênero em instituições do setor eletroenergético e mineral

Quinta-feira, 30 de março de 2023

Serviço Geológico do Brasil participa de seminário sobre diversidade de gênero em instituições do setor eletroenergético e mineral

Stella Bijos, pesquisadora em Geociências do SGB, abordou os desafios e aprendizados em relação à inclusão de gênero na empresa


Com o objetivo debater boas práticas de incentivo à liderança feminina, que refletem ações para impulsionar a presença de mulheres em posições estratégicas nos setores energético e mineral, foi realizado, nesta quarta-feira (29), o I Seminário de Planejamento Estratégico para Gestão da Diversidade, Equidade e Inclusão do Ministério de Minas e Energia e Entidades Vinculadas. O evento integra as iniciativas do Comitê Permanente para as Questões de Gênero, Raça e Diversidade do MME e Entidades Vinculadas (COGEMMEV), relacionadas ao Mês da Mulher e à campanha Liderança + Inclusiva. O seminário foi realizado na sede da Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL), em Brasília/ DF, com transmissão pelo canal do MME no Youtube.

Representando o Serviço Geológico do Brasil (SGB-CPRM), a pesquisadora em Geociências, Stella Bijos, palestrou sobre ‘Os Desafios da Inclusão de Gênero no Serviço Geológico do Brasil: Estratégias e Aprendizados’. “É uma honra estar representando o SGB em um evento que fomenta o debate sobre inclusão e promoção de lideranças femininas em setores que são predominantemente masculinos. Esse é apenas o início de um processo que já vem sendo amplamente adotado em outros países, e o que buscamos hoje é traçar estratégias efetivas de implementação de ações inclusivas na instituição”, afirma.

Stella Bijos compartilha experiências de inclusão de gênero vividas no SGB
Além de Stella, o evento contou com a presença de autoridades no setor eletroenergético e mineral. Entre elas, a diretora de Governança, Riscos e Conformidade da Eletrobras, Camila Gualda Sampaio Araújo; a CEO do Pacto Global da ONU, Camila Valver; e a gerente de Planejamento de Responsabilidade Social e Direitos Humanos da Petrobras, Renata Szczerbacki. Também participou da abertura a coordenadora do Comitê de Equidade no Senado Federal e vice coordenadora da Rede Equidade, Stella Maria Vaz.

A coordenadora-geral do COGEMMEV, Márcia Figueiredo, abordou o tema Gestão e Liderança, ressaltando a iniciativa que é mais um passo para a consolidação da pauta que versa sobre diversidade, equidade e inclusão - com foco em gênero e raça. Segundo ela, o MME foi um dos impulsionadores da pauta de gênero e raça no cenário brasileiro, e que, por meio de suas empresas vinculadas, apoiou o debate e a implementação de políticas públicas, como o programa Pró-Equidade de Gênero de Raça. “O esforço de todo esse conjunto é para termos mais visibilidade, reflexões, agregar os nossos processos para avançarmos em mudanças que promovam mais inclusão, diversidade e equidade em todos os espaços sociais”, avalia.

Membros do COGEMMEV debatem ações de inclusão das mulheres em cargos de liderança
Cartilha Energia e Equidade de Gênero nas escolas

A necessidade de estimular a participação feminina na educação e nas carreiras de ciência, tecnologia, engenharia e matemática (STEM – na sigla em inglês) motivou a criação da Cartilha Energia e Equidade de Gênero. O material foi lançado durante o Seminário e tem como objetivo promover o interesse de meninas e mulheres e, consequentemente, a equidade de gênero nas áreas de energias renováveis e STEM, por meio da educação.

Um levantamento da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO), apontou que 30% das pesquisas científicas mundiais são conduzidas por mulheres; 31% das ocupações profissionais de STEM são de mulheres; e 35% das matrículas em Ensino Superior e STEM são realizadas por mulheres. Porém, a pesquisa revela que muitas mulheres abandonam essas áreas devido às diferenças salariais em relação aos empregados homens, às dificuldades de ascensão profissional, bem como a baixa possibilidade de ocupação em cargos de chefia e liderança.

“Nosso papel é desafiador, mas também pode ser muito positivo porque nós temos uma cadeia de influência de grandes empresas que podem, por meio da sua responsabilidade social, trazer esse DNA da educação, fomentando pesquisas para que mais meninas se interessem pela área de ciência e tecnologia”, concluiu Márcia Figueiredo.

A cartilha é resultado do esforço conjunto do MME, Ministério da Educação, Senai e Agência de Cooperação Alemã GIZ, por meio dos Projetos Sistemas de Energia do Futuro e Profissionais de Energia do Futuro.

Assista ao evento na íntegra

Beatriz Carvalho e Priscilla Klein
Núcleo de Comunicação
Serviço Geológico do Brasil
Ministério de Minas e Energia
Governo Federal
imprensa@sgb.gov.br
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