Segunda-feira, 19 de fevereiro de 2024
Serviço Geológico do Brasil avalia erosões nas Serras Gerais, em Taguatinga (TO)
Voçoroca é um fenômeno que consiste na junção de processos erosivos superficiais e subsuperficiais, conforme explica o pesquisador Tiago Antonelli, chefe da Divisão de Geologia Aplicada (DIGEAP) da Diretoria de Hidrologia e Gestão Territorial (DHT) do SGB: “É a ação conjunta das águas pluviais, que erodem o solo superficialmente, e do lençol freático, que aflora no fundo da voçoroca – o lençol freático erode por baixo; as chuvas, por cima. Esse é um fenômeno dinâmico, com rápida expansão e que apresenta movimentações abruptas de terra, sobretudo em períodos chuvosos. A taxa de movimentação pode ser de metros em um ano”, complementa.
Com os estudos (realizados por meio de drones, laser scanners e outros equipamentos que auxiliam nas análises), o SGB fornecerá informações técnicas sobre o que pode ter desencadeado as erosões, como está o processo e como poderá evoluir. Dessa forma, gera subsídios para que gestores públicos tomem decisões para prevenir desastres ou reduzir os impactos. Os resultados serão consolidados em relatório previsto para ser entregue em meados de março.
Participam do trabalho de campo os pesquisadores do SGB: Rodrigo Gallo, da Superintendência de Goiânia; Tiago Antonelli, chefe da DIGEAP; Julio Lana, coordenador executivo do Departamento de Gestão Territorial (DEGET); e Marcelo Ferreira, chefe do Núcleo de Palmas. As atividades são acompanhadas pela equipe da Defesa Civil do Estado de Tocantins.
Os estudos começam nesta terça-feira (20) e se encerram na quinta-feira (22).
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