Serviço Geológico do Brasil e CENSIPAM buscam reforçar colaboração para o desenvolvimento da Amazônia

Sexta-feira, 09 de fevereiro de 2024

Serviço Geológico do Brasil e CENSIPAM buscam reforçar colaboração para o desenvolvimento da Amazônia

Iniciativa visa novas possibilidades de parceria estratégica para continuação e expansão de projetos em cartografia e monitoramento ambiental


Reunião na CENSIPAM

Em reunião realizada na última terça-feira (6), representantes do Serviço Geológico do Brasil (SGB) e do Centro Gestor e Operacional do Sistema de Proteção da Amazônia (CENSIPAM) discutiram novas possibilidades de parcerias estratégicas, visando a continuação e expansão dos esforços conjuntos em cartografia e monitoramento ambiental, especialmente focados na região amazônica e na Amazônia Azul.

O encontro, que contou com a presença de autoridades de ambas as instituições, teve como objetivo principal explorar formas de reforçar a colaboração bem-sucedida estabelecida em períodos anteriores, especificamente entre os anos de 2008 e 2018.

Durante esse tempo, acordos de cooperação técnica entre o SGB e o CENSIPAM viabilizaram o desenvolvimento do Programa Cartografia da Amazônia, um projeto vital para o levantamento de informações em áreas até então pouco mapeadas da região amazônica.


Valdir Silveira na reunião da CENSIPAM

Para o diretor de Geologia e Recursos Minerais (DGM) do SGB, Valdir Silveira, a reunião com o CENSIPAM, a exemplo do que a DGM tem feito com outros órgãos, pode ser traduzida como uma reaproximação do SGB com parceiros que têm um histórico de cooperação bem-sucedida, em um passado recente.

“Desenvolvemos, juntos, vários projetos dentro do Programa Cartografia da Amazônia Brasileira, finalizado em 2018. Foi um momento de discussão dos resultados alcançados com essa colaboração e uma oportunidade para propor a continuidade dessa parceria estratégica para os dois órgãos de governo na missão de gerar e difundir conhecimento em geociências da Amazônia Verde e da Amazônia Azul”, ressaltou Valdir.

O programa, coordenado pelo CENSIPAM e executado com a participação das Forças Armadas Brasileiras e do SGB, realizou a obtenção de dados geográficos, geológicos e ambientais, fundamentais para o planejamento de infraestrutura, segurança, defesa nacional e monitoramento regional na Amazônia.


Os assessores da DGM Lucia Travassos e Anderson Dourado também participaram da reunião

Durante o encontro, Lúcia Travassos, assessora da Diretoria de Geologia e Recursos Minerais (DGM), apresentou resultados alcançados pelo SGB, em termos de áreas com mapeamento geológico e levantamentos geofísicos realizados ao longo do ciclo 2008-2018, e mostrou o quanto esta parceria do Programa Cartografia na Amazônia impactou positivamente as ações e resultados da DGM.

Além disso, foi debatida a possibilidade de ampliar a cooperação para além da cartografia terrestre, incluindo levantamentos de Lidar (Light Detection and Ranging) na Amazônia Azul. Esses levantamentos têm diversas aplicações, que vão desde a identificação de feições sedimentares da Plataforma Continental até no auxílio na definição de áreas de preservação ambiental marinhas.

Esse esforço se alinha às diretrizes do Plano Plurianual (PPA) 2024-2027, no contexto do Programa Oceanos Zona Costeira e Antártida, que é coordenado pelo Ministério da Defesa, com parte da execução realizada pelo SGB, por meio da área de Geologia Marinha, vinculada à Diretoria de Geologia e Recursos Minerais.

Além disso, oportunidades de intercâmbio de conhecimento e capacitação, em áreas de interesse mútuo, foram exploradas, incluindo inteligência artificial e operação de drones. O objetivo é fortalecer as capacidades técnicas das equipes envolvidas.

Como desdobramento, propôs-se a criação de um grupo de trabalho, formado por representantes do SGB e do CENSIPAM. Esse grupo terá, como missão, elaborar propostas concretas para projetos conjuntos no futuro, intensificando, dessa forma, a cooperação técnica e científica entre as instituições. Tal iniciativa visa beneficiar não apenas a região Amazônica, mas também as áreas costeiras do Brasil.

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