Serviço Geológico do Brasil participa de reunião sobre novo PAC

Sexta-feira, 16 de fevereiro de 2024

Serviço Geológico do Brasil participa de reunião sobre novo PAC

Iniciativa teve, como foco, a discussão de projetos relacionados ao setor mineral, à transição energética e de Projetos de Prevenção de Desastres


Participantes presentes no Palácio do Planalto para discutir Sala de Situação do Novo PAC

Na quinta-feira (8), Valdir Silveira, diretor de Geologia e Recursos Minerais (DGM), e Alice Castilho, diretora de Hidrologia e Gestão Territorial (DHT), ambos do Serviço Geológico do Brasil (SGB), participaram de reunião sobre a “Sala de Situação" do Novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), no Palácio do Planalto.

O encontro contou com a participação de Ricardo Buratini, secretário adjunto de Energia, da Secretaria Especial de Articulação e Monitoramento da Casa Civil, da Presidência da República.

Durante a reunião, foi realizado um levantamento dos projetos implementados pelo SGB, especialmente nos segmentos de “Pesquisa Mineral” e “Prevenção de Desastres”. Também foram discutidas as diretrizes para a continuidade, inclusão ou exclusão de projetos futuros, no âmbito do Novo PAC.


Diretor Valdir durante reunião

Valdir comentou que foram discutidas a participação do SGB no atual PAC, baseado nas experiências adquiridas com o PAC II, quando o SGB foi chamado para executar uma série de projetos, a exemplo dos levantamentos aerogeofísicos e geoquímicos, estudos das Áreas de Relevante Interesse Mineral (ARIMs) e outros projetos importantes para o país.

Ele informou, ainda, que foi com recursos do PAC que os laboratórios do SGB foram modernizados. “Adquirimos vários equipamentos para uso em campo e nos laboratórios das unidades regionais. Os projetos estratégicos de Terras Raras no Brasil, Lítio Brasil, Fosfato Brasil, Potássio Brasil e Diamante Brasil foram alguns dos projetos executados por meio do PAC”.


Diretora Alice e outros participantes acompanham a reunião de forma online

Já Alice Castilho, diretora de Hidrologia e Gestão Territorial (DHT) do SGB, falou que foram previstas ações nas áreas de prevenção de desastres e operação de sistemas de alerta de eventos críticos. “O SGB possui uma longa experiência de cerca de 30 anos na operação desses sistemas, baseada em mais de 50 anos gerenciando a Rede Hidrológica Nacional (RHN), essencial para o monitoramento e previsão hidrológicos”, ressaltou.

Ela também disse que no que tange ao mapeamento de riscos geológicos, o SGB colabora há aproximadamente 10 anos com a Política Nacional de Proteção e Defesa Civil, envolvendo prevenção, mapeamento, monitoramento e resposta a desastres, em parceria com diversas entidades governamentais. “As propostas da DHT/SGB no PAC levaram em conta a nossa capacidade operacional, caso seja ampliada e com aporte de mais recursos financeiros, podemos executar muito mais produtos na área de prevenção de desastres e operação de alertas de eventos críticos”, esclareceu.

O encontro contou não apenas com a presença física dos participantes, mas também teve a participação virtual de Alice Castilho, diretora de Hidrologia e Gestão Territorial do SGB, além de representantes da Suplan e outros envolvidos, ampliando o alcance e a colaboração na discussão desses temas estratégicos.

Novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC)

O Novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) – Desenvolvimento e Sustentabilidade, promovido pelo governo federal, destina mais de R$ 350 milhões a 12 linhas de atuação do Serviço Geológico do Brasil (SGB), empresa pública vinculada ao Ministério de Minas e Energia (MME). Esse investimento divide-se principalmente entre dois eixos: Transição e Segurança Energética e Cidades Sustentáveis e Resilientes, com o objetivo de impulsionar a economia através do conhecimento geológico e da prevenção de desastres.

No eixo de Transição e Segurança Energética – especificamente no subeixo de Pesquisa Mineral – serão investidos mais de R$ 300 milhões, com foco no avanço geológico e na descoberta de minerais essenciais para a transição energética e o desenvolvimento sustentável. Esse eixo abrange projetos como agrominerais, minerais para transição energética e levantamentos geológicos.

Por outro lado, o eixo de Cidades Sustentáveis e Resilientes, com foco em Prevenção a Desastres, prevê um aporte de cerca de R$ 50 milhões para beneficiar mais de 400 municípios, com projetos como cartografia de prevenção, sistemas de alertas hidrológicos e mapeamento de inundações.

O Programa Federal do Novo PAC planeja investir R$ 1,7 trilhões até depois de 2026, distribuídos em nove eixos estratégicos, que vão desde transporte sustentável e infraestrutura social até educação, saúde e inovação para a indústria da defesa, visando o desenvolvimento integral e sustentável do país.

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